Ontem, dia 19, foi comemorado o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, no Brasil cerca de 2000 pessoas por ano que recebem a indicação para transplante, por doenças do sangue como aplasias medulares, leucemias e alguns tipos específicos de câncer, o país possui o terceiro maior banco de doadores de medula do mundo, ficando apenas atrás dos Estados Unidos e Alemanha.
Quando uma pessoa necessita de transplante, é realizado uma pesquisa de compatibilidade primeiramente entre os familiares, colhendo amostras de sangue dos pais e dos irmãos, mas infelizmente a possibilidade de um irmão ser totalmente compatível é de 25% e entre os pais o percentual cai para 5%.
Caso não haja um doador na família, será necessário procurar um doador compatível nos registros de doadores voluntários de medula. No Brasil, o REDOME (Registro Nacional dos Doadores de Medula Óssea), instalado no INCA (Instituto Nacional do Câncer), no Rio de Janeiro, coordena a pesquisa de doadores tanto brasileiros, quanto estrangeiros.
Quanto mais doadores, mais pessoas ficarão curadas, por isso, veja a baixo o que é necessário para se tornar doador:
- Ter entre 18 e 35 anos de idade (Portaria nº 685, de 16 de junho de 2021 – abre em nova janela)
- Estar em bom estado de saúde
- Não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue (como infecção pelo HIV ou hepatite)
- Não apresentar história de doença neoplásica (câncer), hematológica ou autoimune (com o lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide).(https://www.inca.gov.br/perguntas-frequentes/quem-pode-doar-medula-ossea)